terça-feira, 25 de junho de 2013

Evangeline Adams: a astrologia na Era do Rádio

Evangeline Adams (1865-1932), foi a primeira astróloga americana a tornar-se popular e conquistar respeito em todo o mundo, além de ser pioneira em manter um programa de rádio. Americanos de renome e visitantes europeus a consultavam no auge de sua fama. Nascida em 8 de fevereiro de 1865 ou 68 (Evangeline sempre mentiu a respeito de sua verdadeira data de nascimento), interessou-se pela astrologia muito jovem e começou a praticar astrologia em Boston. Era da mesma família de dois presidentes norte-americanos, John Adams e John Quincy Adams e chocou a sociedade conservadora da Nova Inglaterra ao decidir abraçar a profissão de astróloga.


Quando chegou a Nova York, disse ao gerente do hotel onde se hospedou que ele se encontrava debaixo de uma combinação planetária muito perigosa e na mesma noite o hotel se incendiou, provocando a morte da sua esposa e de outros parentes.

Processada por predição da sorte, em 1914, pediram-lhe que interpretasse um horóscopo anônimo durante o julgamento. Quando terminou sua interpretação, o juiz encerrou o caso e reconheceu-lhe o talento, pois dera a data de nascimento do próprio filho para testá-la. Como tudo o que ela dissera era rigorosamente exato, o juiz a absolveu dizendo que Evangeline “erguera a astrologia à dignidade de uma ciência exata”.

Sua reputação se deve a prática da astrologia, mas sabe-se que era também quiromante e clarividente. Teve uma prodigiosa clientela que ia de pobres e desconhecidos até artistas e cinema como Mary Pickford, nobres e magnatas. O tenor Enrico Caruso jamais cruzou o oceano durante a Primeira Guerra Mundial sem antes consultar Adams para saber quais as datas mais favoráveis para viajar. Ensinou astrologia ao financista J. P. Morgan que uma vez declarou: “os milionários não usam astrologia, os bilionários sim”.

Atribuem-se a Evangeline previsões fantásticas como a quebra da Bolsa de Valores em 29, a Segunda Guerra Mundial, as mortes de Caruso e do rei Edward VII. Como tantos outros astrólogos célebres, conta-se que previu também a data da própria morte com exatidão.

Escreveu quatro livros de astrologia e manteve um programa de rádio regular por dois anos antes de morrer, ouvido por milhares de pessoas.

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