sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A Igreja e a astrologia

Ao longo da Idade Média a Igreja nunca chegou a condenar expressamente a astrologia como um todo, mas perseguiu o charlatanismo e a crença deliberada no fatalismo astrológico total. Muitos padres e papas cultivaram a astrologia até a época moderna, embora oficialmente a Igreja desconfiasse da tentativa pagã de justificar as ações humanas por meio do determinismo planetário e estelar, o que implicava na negação da liberdade e, portanto, da responsabilidade do homem no mundo. Além disso, havia o risco de incentivar a adoração das divindades e potências sobrenaturais a que se atribui a regência dos astros. 

Texto de Bira Câmara

Os papas e a astrologia

A Idade Média é considerada como a fase áurea da astrologia, quando a doutrina astrológica penetrou até no Vaticano e vários papas como Silvestre II, se interessaram pela astrologia. Assim, não é de se estranhar que no final do século X, este pontífice cultivasse não só a astrologia como a alquimia e em sua casa podia ser vista uma estampa astrológica reproduzindo o sistema planetário descrito por Ptolomeu e que dominaria o Ocidente por muito tempo: a Terra no centro do Universo, rodeada por nove esferas concêntricas, representando planetas e constelações.


Texto de Bira Câmara

A ASTRÓLOGA QUE PREVIU A ASCENSÃO DE HITLER

  Elsbeth Ebertin, (1880-1944), astróloga alemã nascida em Munique, ficou célebre em 1923 depois de ter publicado o seu almanaque anual de p...