sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

EDITORIAL


A “mais persistente alucinação do homem” segundo Franz Cumont, “puta da Babilônia”, “filha tola e infame da astronomia” segundo Kepler, “dama desonrada” segundo o escritor Walter Scott, são muitos os adjetivos recebidos pela astrologia por parte de seus adversários e detratores. No entanto, a verdade é que ela tem atravessado os séculos sem perder o crédito, pelo menos entre o povão e não é sem motivo que Rudolf Thiel afirmou ser a astrologia o movimento espiritual mais bem sucedido de todos os tempos. Por mais que os astrônomos a reneguem, os céticos a escarneçam e os religiosos esperneiem à sua menção, ela continua de pé desafiando o tempo e sobrevivendo até mesmo aos astrólogos ignorantes, aos fabricantes de horóscopos de jornais, aos seus detratores e, sobretudo, aos misticóides que sem nenhum conhecimento astrológico apelam para ela para justificar suas profecias estapafúrdias. 

Texto de Bira Câmara

A ASTRÓLOGA QUE PREVIU A ASCENSÃO DE HITLER

  Elsbeth Ebertin, (1880-1944), astróloga alemã nascida em Munique, ficou célebre em 1923 depois de ter publicado o seu almanaque anual de p...